O tempo que não se perde

o tempo que não se perde

ESTAMOS ENVELHECENDO

            Á medida em que o tempo passa, estamos ficando mais velhos, não podemos desperdiçar nossas vidas com coisas insignificantes sem utilidades. Precisamos de objetividade e compreensões claras daquilo que nos permite viver com mais leveza.

            Nossa existência está passando como um rio por baixo da ponte em que leva as folhas de outono como se fossem barquinhos, e não as vimos passar. Contei o tempo de vida que ainda me resta e descobri que tenho menos tempo de vida em relação ao que já vivi. Não tenho tempo a perder com reuniões intermináveis ou com discussões sem fundamentos sobre comportamentos alheios ou formulações de leis para regulamentar algo de interesse “social” que nunca sairá do papel. Não tenho tempo para reuniões infindáveis em que ao término nada será acordado.

            Não tenho tempo a perder com pessoas rasas, maçantes, chatas, enfadonhas e sem profundidade, com indivíduos que não sejam originais. Não posso negociar meu tempo com aquilo que é banal e mediano. As pessoas não conversam mais sobre assuntos cotidianos, preferem discutir sobre títulos ou patrimônios, meu tempo é muito valioso para ser gasto com conversas sobre bens ou títulos. Não tenho tempo pra gastar com esse tipo de gente.

            Quero estar rodeado de gente que possam enxergar a alma.

Que foram atingidas, impactadas pelas circunstâncias, as adversidades, quem mesmo com as adversidades da vida e apanharam bastante e ainda assim, floresceram, amadureceram, evoluíram e progrediram com a serenidade, a suavidade da alma que tem paz.

            O equilíbrio que nos faz adquirir satisfação que nos possibilita alcançar conhecimento. A medica que a pessoa vai envelhecendo,